Inaugurada em 1987, em Campos do Jordão, SP, a Casa da Xilogravura é um museu particular instalado em prédio construído em 1928 que, anteriormente, abrigou o Mosteiro de São João, de freiras beneditinas e hoje é sede da editora Mantiqueira, mantenedora do Museu. Ali o visitante pode ver, em vídeo ou ao vivo, como é feita esta técnica. Pode também apreciar, xilogravuras de grandes artistas do Brasil, como Tarsila do Amaral, Renina Katz e Maria Bonomi bem como de artistas da China, Inglaterra, Coréia, Japão, França, Sudão, Espanha, Tailândia, Itália, etc., e gravuras utilitárias (tarô xilográfico, rótulos, ex-libris, cordel, etc.), que pertencem ao acervo do Museu, que é composto por milhares de peças criadas por mais de 300 artistas.
O Museu tem também uma função didática. Quem conhece o lugar sai dali com uma boa noção do que é a arte da xilografia. A exibição permanente do acervo passou a incluir, desde 2007, também a mostra “A Magia da Multiplicação”, que explica a relação da xilografia com os outros ramos da multiplicação gráfica e expõe obras e equipamentos para estereotipia, tipografia, linotipia, linóleo, calcografia, rotografia, litografia, ofsete, serigrafia, estamparia, etc.
Conforme testamento, o museu será transferido para a USP após a morte do seu fundador, o professor da USP e artista plástico Antonio Fernando Costella.