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Artesanato é tema de pesquisa em Design de Moda

larissaedanubiaLarissa e Danúbia são universitárias, alunas do curso de Design de Moda da Unipê, em João Pessoa. Vieram ao Mercado de Artesanato atrás de referências e informação visual pra realizar um trabalho do curso.

Na Babel das Artes elas encontraram muito material pra sua pesquisa. Conheceram o batik do Catolé do Rocha, no sertão paraibano, as serigrafias e pinturas dos adolescentes do Projeto Jovem Artesão, da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife; o trabalho do paraibano Guariguazi, que transforma qualquer pedaço de madeira em ultracoloridos personagens do nosso cotidiano e o circo itinerante feito de cabaças do Babá Santana. Também descobriram a arte ingênua de Analice Uchôa, as mulheres de barro da Lucineide Guilhermino, da Tê e da Mara Cavalcanti, os utilitários de cerâmica da Nevinha e do Tôta vindos de Itabaiana, as bolsas de chita da Cooperativa As Cabritas, de Boa Vista/PB e os pássaros e as cabeças do mestre da xilogravura José Altino, que ilustram camisetas feitas com algodão colorido da Paraíba. Se encantaram com o as peças em escama de peixe da Cleide Cunha, produzidas por uma associação de mulheres de Recife/PE. Larissa não resistiu e levou um anel da coleção pra dar de presente.

Meninas, queremos ver o resultado final da pesquisa. Com tanta inspiração, certamente será algo muito criativo.

Arte popular pra decorar a casa

marciaesilvia1As irmãs Marcia e Silvia vieram a João Pessoa passear e visitar parentes. Aproveitaram pra garimpar peças para decorar suas casas.

Elas amaram a pintura da artista mineira Heloisa Trindade. Levaram todos os seus gatinhos e pássaros. Marcia ainda levou uma capa de almofada tingida e pintada à mão com a técnica batik, trabalho de uma cooperativa de mulheres de Catolé do Rocha/PB que já faz parte do acervo do museu A Casa.

Design moderniza batik do Sertão

almofadabatikO designer paulista de tecidos para decoração e acessórios Luiz Mendes está na Paraíba para ministrar uma oficina e dar um up no batik do sertão produzido pela Cooperativa Artesanal Mista de Catolé do Rocha. O batik da região já está catalogado no Museu do Objeto Brasileiro, CASA, mas o objetivo é dar uma visão diferente sobre o batik tradicional às artesãs paraibanas, criando novas possibilidades para o desenvolvimento do trabalho e assim abrir o leque para a comercialização do produto para o mercado da decoração e confecção nacional e internacional.

O designer Luiz Mendes é especializado em batik e já expôs seus quadros com o uso da técnica em diversos países como Suíça, Alemanha, França e Dinamarca. No mercado de moda, criou novas estamparias em tecidos e acessórios para coleções das marcas Carmin e Maria Bonita Extra.

Para conhecer os trabalhos de Luiz Mendes (foto divulgação do site) visite http://www.stampartbrasil.com.br

Batik: arte nobre e técnica milenar

Há dois mil anos a.C. tecidos já eram estampados  com a técnica do Batik com impressão de mensagens e usados como meio de comunicação. Daí vem a origem do nome: Batik ou Ambatik significa desenhar ou escrever. Só mais tarde a técnica passou a ser empregada para estampar tecidos de vestuário. bolsa_catoledorochavermelhaNa Indonésia, onde surgiu, o Batik era considerado arte nobre porque apenas as princesas e suas damas dispunham de tempo suficiente para trabalhar os tecidos (normalmente a seda) de forma tão detalhada e elaborada. É que nesta técnica o trabalho é intenso. Para cada cor aplicada o tecido é encerado, tingido, vaporizado e remove-se a cera a cada aplicação de cor. É uma técnica de vedamento, pois as partes cobertas com a cera não recebem tinta. Desenha-se com a cera sobre o tecido branco ou cru, que depois é tingido normalmente com a cor determinada. As linhas e ranhuras coloridas que vão surgindo no desenho são chamadas de “craquelê”, que é a maior característica desta técnica e que contribui para realçar o trabalho. No Catolé do Rocha, sertão da Paraíba, a técnica do Batik foi introduzida pelos americanos nos anos 60. Até hoje é fonte de renda de mulheres que, reunidas em uma associação, produzem diversos artigos, entre eles, as bolsas que você pode ver nas fotos e que estão disponíveis na Babel das Artes.

O Batik do Catolé do Rocha faz parte do acervo do Museu Casa — Museu do Objeto Brasileiro.

Bolsas: preço sob consulta.

babeldasartes@gmail.com

Almofada tingida e pintada

O batik entrou no sertão paraibano na década de 1960 e foi introduzida por imigrantes norte-americanos. A partir de desenvolvimento da designer Lia Monica Rossi, em 1994, a técnica foi resgatada e até hoje a produção da Associação de Mulheres Artesãs de Catolé do Rocha dá sustentabilidade a várias famílias.

A técnica do batik é trabalhosa e exaustiva porque utiliza cera em determinadas etapas do tingimento. No final do processo é preciso retirar toda a cera do tecido mergulhando a peça em água fervente com formol.

O trabalho de estamparia e batik do Catolé do Rocha faz parte do acerto Museu do Objeto Brasileiro. Para ver entre no link abaixo.

www.acasa.org.br

Preço da capa de almofada (sem enchimento) R$ 60 (cada)

Para saber o custo do frete envie CEP para babeldasartes@gmail.com

Batik do Catolé do Rocha vai pra Europa

Babel das Artes internacional. Depois da espanhola Raquel, recebemos a visita da suíça Caroline. De férias no Brasil, ela adorou as peças da loja e não resistiu a arte da Associação de Mulheres Artesãs de Catolé do Rocha, no interior da Paraíba. Levou uma linda capa de almofada pintada à mão com a técnica batik.

Além das capas, contamos para Caroline que a associação de mulheres produz bolsas, redes e lenços e que a venda desses produtos dá sustentabilidade a várias famílias do sertão paraibano. O argumento foi decisivo na sua escolha.