A partir de quarta-feira (02/11) passa a vigorar a lei que institui o Dia Nacional do Bumba Meu Boi, a ser comemorado em 30 de junho. A publicação saiu no Diário Oficial da União.
Segundo a revista Globo Rural, o folguedo sintetiza a história do brasileiro na época do Ciclo de Gado no século 18. A festa enfoca as relações sociais entre escravos, índios e senhores da casa grande.
O Bumba Meu Boi é representado de acordo com as peculiaridades de cada lugar, mas sem desrespeitar a lenda que o originou, que consiste na ressuscitação de um boi que não deveria ter morrido.
Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas é boi-bumbá ou pavulagem; em Pernambuco é boi-calemba ou bumbá; no Ceará é boi-de-reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé(em Macaé a o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi-mamão; em São Paulo é boi-de-jacá e dança-do-boi. (wikipedia) foto de Tony Galvez