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Museu Ambulante: arte ao alcance de todos

Theo Craveiro e seu Museu Ambulante

A ideia é circular por aí. Assim, o artista, designer e fotógrafo Theo Craveiro planeja levar arte a qualquer lugar e a quem quer que seja.  O Museu Ambulante deve marcar presença em situações diversas.  “Com o Museu Ambulante, participo de alguma forma, até da abertura da Bienal, se quiser”, declarou no blog da Sagatiba.

Na primeira mostra, em São Paulo, Craveiro esteve em frente ao Museu de Arte Moderna (MAM). Neste dia, expôs o Formigueiro – Idéia Visível (1956), baseado em desenho de Waldemar Cordeiro e também o quadro Armário — com 30 gavetas — uma reflexão sobre o uso e utilidade na Arte. Tomara que em seu itinerário, o Museu Ambulante alcance João Pessoa, PB.

Estratégias de circulação da Arte

Estratégias de Circulação é a primeira mostra do Museu Ambulante

Catálogo com opções de cor da pele da modelo?

Sim, a provocação faz parte da exposição Nuancier na capela do Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM. Esta é a terceira parte de uma trilogia (formada por Les Rescapés e Dormir) do artista plástico, cenógrafo e designer francês Pierre David, que trata da mesma questão colocada nas mostras anteriores: o que determina a escolha de um modelo?

nuancierAssim, o critério de escolha dos modelos baseou-se na cor da pele. “Porque eu penso que tanto a França quanto o Brasil são sociedades multiraciais, onde a cor da pele é um importante divisor social”, explica o artista.

No projeto, as peles de quarenta modelos foram fotografadas e reunidas em um clássico catálogo de cores. Um fabricante de tintas determinou industrialmente as fórmulas químicas de cada cor de pele.

A exposição Nuancier é composta também pela série Ícones, que aborda o tema da morte com crânios trepanados (trepanação é o processo de realizar furos no crânio com objetivo medicinal), e também por gravuras de catástrofes de amplitude global, a exemplo do 11 de setembro e da bomba de Hiroshima.

Nuancier fica em cartaz até o dia 31 de maio, entrada gratuita.
Para os interessados em conhecer o artista, será realizada uma conversa aberta com Pierre David no dia 66 de maio, às 17h, na Capela do MAM.

Geraldo de Barros no Sesc, em São Paulo

geraldo-de-barrosA exposição Modulação de Mundos apresenta a produção de Geraldo de Barros (1923 – 1998), ícone do movimento concretista paulista, e abrange 50 anos de seu trabalho como artista plástico, fotógrafo e designer.

A mostra reúne as imagens Fotoformas e Sobras (coleção do SESC-SP) e a produção em design de móveis nas duas empresas fundadas por ele, a cooperativa Unilabor (entre 1954 e 64) e a Hobjeto (de 1964 a meados dos anos 80), e, ainda, alguns de seus quadros-objeto construídos em fórmica laminada (década de 80).

A mostra é acompanhada pela exibição contínua do filme Geraldo de Barros – Sobras em Obras, de Michel Favre.

Na programação do dia 7/5, haverá 100 vagas para “Geraldo de Barros: arte, design e contemporaneidade”, uma discussão sobre o papel do artista e designer no desenvolvimento da arte moderna e contemporânea no Brasil. A mediação será feita por João Bandeira com presença de Michel Favre (cineasta), Mauro Claro (arquiteto e professor), Heloísa Espada (pesquisadora de fotografia).

SESC Pinheiros, grátis. De 29 de abril a 28 de junho.

2ª Conexão PB no Casarão dos Azulejos

conexaopb1Nove cidades que servem de referência no movimento cultural paraibano integram a segunda edição da exposição Conexão PB. Para compor a coletiva, foram convidados os artistas: Sidney Sousa e Alexandrina Dantas, de Pombal; Adriano Dias, Paulo Lino e Márcio Bizerril, de Guarabira; Erinaldo Sousa e Silvia Maia, de Campina Grande, José Felipe, de Areia; José Gerson e Cleomar Meireles, de Sapé; Gilmar Pereira e Elindonaldo Pereira, de Cabedelo; Carlos Santos e Glaucia Sales, de Alagoa Grande; Tônio, de Bayeux e Deusdeth Abreu, de Cajazeiras. A mostra reúne Arte Naif,  Impressionismo, Expressionismo e Arte Decorativa. No mesmo edifício funciona a sede da Subsecretaria Executiva de Cultura do Estado da Paraíba.

Rua Conselheiro Henriques, 159, em frente a Praça Dom Adauto, Centro Histórico, até 6 de fevereiro – de segunda a quinta, das 12h às 18h, e sextas-feiras, das 8h às 13h.

Artistas paraibanos em exposição no Rio de Janeiro

Desde agosto, cinco artistas plásticos da Paraíba estão expondo na Galeria de Arte Popular Brasileira – Pintando o Nordeste, reunindo 47 obras com diversidade de expressão.

Esse espaço foi criado dentro do Pavilhão de São Cristóvão, onde funciona desde 2003 o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, aonde acontece semanalmente a Feira de São Cristóvão com comida e artesanato típicos. Os artistas que participam da mostra são Analice Uchôa, Alberto Lacet, Fran Lima, Rodrigues Lima e Denise Costa.

Na Babel das Artes você pode conhecer um pouco do trabalho de Analice Uchôa, renomada artista de estilo naïf, que além das telas, produz com a sua arte outras peças que passeiam entre o utilitário e o lúdico. Seu casario e praças estão reproduzidas em pequenas caixas e nas peças da sua versão do Jogo da Memória (aquele joguinho em que espalhamos as peças viradas pra baixo e precisamos achar o o par correspondente).

Para quem for visitar a exposição, ela está aberta ao público às sextas-feiras, das 12hs às 20hs; aos sábados, das 12hs às 22hs e aos domingos, das 10hs às 18hs.