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Exposição ícones do design francês e brasileiro

Canecas Bic

A caneta Bic, criada pelo designer francês Marcel Bich em 1950

Após a temporada no Museu da Casa Brasileira, “Ícones do Design – França/Brasil” a exposição será apresentada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. O objetivo da mostra é revelar que o design está mais próximo do cotidiano do que se imagina.

Do lado francês, o curador Cédric Morisset, que selecionou, entre outros, a chaise longue LC4, de Le Corbusier, Pierre Jeanneret e Charlotte Perriand; a panela de pressão Cocotte-minute, da Seb; a caneta Bic; o carro 403, da Peugeot; e o espremedor de frutas Juicy Salif, de Philippe Starck.

Em seu trabalho de curadoria, a brasileira Adélia Borges destacou o avião Demoiselle, de Santos Dumont; a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues; a calçada de Copacabana, com redesign de Roberto Burle Marx; o avião Legacy, da Embraer; e os modelo de sapatos Melissa, desenhado pelos irmãos Campana.

Melissa Collete por irmãos Campana

Do Brasil, Melissa Collete criada pelos irmãos Campana, em PVC reciclado

Museu da Casa Brasileira

13 agosto a 4 outubro / Av. Brg. Faria Lima, 2705 São Paulo – SP, 01452-000
(0xx)11 3034-6196 www.mcb.sp.gov.br

Paço Imperial

15 outubro a 29 novembro / Praça XV de Novembro, 48 – Centro Rio de Janeiro – RJ. Tel: (021) 2533.4407 (021) 2533.4359. www.pacoimperial.com.br

Maio de 1968 em Paris é tema de exposição em João Pessoa/PB

Uma instalação no Centro Cultural Zarinha, em Tambaú, promete contar como a insurreição popular que superou barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe em maio de 1968, em Paris. Criada por Alexandrino Filho, professor de literatura francesa da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, a Instalação – “O Poético e o Político em Maio de 68 na França” recebeu o nome de Paralelepípedos, a Praia. É composta por torres ilustradas por slogans, mais de 100 cartazes e mais de 100 imagens da época. A exposição foi apresentada pela primeira vez em maio do ano passado, no centro de vivência da UFPB e pretende colocar o público em contato com o legado ideológico do movimento.

maio-68

Segundo Alexandrino Filho, o título é um dos slogans que se usava na época, na linha do “Sejamos realistas, exijamos o impossível”. “Sob os paralelepípedos, a praia’ significa que debaixo do velho tem o novo”, que é preciso quebrar uma estrutura podre para fazer o novo surgir. Além disso, há a relação do paralelepípedo com o duro e a praia com a areia, o prazer do verão”. Ele também lembra que os paralelepípedos das ruas eram as armas dos manifestantes para enfrentar a polícia.

Até 01 de outubro. De seg. a sáb. das 14h às 21h. Av. Nego, 140, Tambaú, João Pessoa/PB

Para França, brasileiro era apático e resignado

Neste 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, o presidente francês Nicolas Sarkozy foi o convidado de honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no desfile patriótico, em Brasília. Os dois países vivem uma “parceria estratégica” — o que inclui assinaturas de acordos militares bilionários e discursos de política internacional unificados. Segundo reportagem do Terra Magazine, nem sempre Brasil e França estiveram de lua-de-mel. Em 1965, um ano após o golpe militar, o embaixador da França no Brasil, Pierre Sebilleau, manifestava alívio em relatório enviada à Paris.

“Não há o mínimo temor de uma revolta espontânea do povo o mais apático, o mais resignado à miséria que existe no mundo”… “na realidade, a massa de brasileiros, indolente e indiferente por natureza, bem ou mal se acomoda a este regime, autoritário sem dúvida, mas que revela uma grande preocupação com as formas legais, e que obteve certos resultados num dos únicos domínios que entusiasmam o popular: a luta contra a corrupção”.

E mais: o diplomata elogia o governo Castello Branco “… talvez o governo menos ruim que o Brasil já teve desde há muito tempo”, mas exprime preocupação com a ameaça comunista à época.

“A América do Sul inteira está exposta à certos perigos de subversão. O Brasil pode, um dia, ser ameaçado na sua integridade pela desproporção crescente entre o Sul rico, moderno, europeu, industrializado, e o miserável Nordeste, onde o risco do castrismo não é desprezível”.

Estes são apenas alguns documentos entre os 7 mil pesquisados pela brasileira Luciana Uchôa, autora do trabalho de relações internacionais na Universidade Sorbonne, em Paris, intitulado “A atitude da França em relação ao novo regime instaurado pelo golpe de Estado militar no Brasil de 31 de março de 1964”.

Para saber um pouco mais dos meandros da nova “parceria estratégica” de Brasil e França, e descobrir a opinião dos franceses sobre o governo Lula só daqui a 30 anos, prazo oficial de liberação para consulta dos arquivos diplomáticos franceses.

Veja matéria completa no Terra Magazine

História em Quadrinhos é coisa séria: tem até museu

Os quadrinhos HQs, desde sua criação no século 19 pelo suíço Rodolphe Töpffer até os autores contemporâneos, garantiram espaço na história da humanidade. Na França, acaba de ser inaugurado O Museu de História em Quadrinhos. Ele foi instalado em um antigo armazém de vinhos. Para garantir a boa conservação dos 8 mil originais como de Tintin no Tibete, de 1959, o conjunto de pranchas e desenhos serão trocados três vezes por ano, o que permite aos visitantes descobrir uma nova parte do acervo a cada quatro meses. O museu também vai reunir documentos, vídeos e variados objetos que tratam de HQs sob diferentes formas.

No Brasil, as HQs são objeto de estudo. Na Universidade de São Paulo, um Núcleo de Pesquisas de Histórias em Quadrinhos (NPHQ) já havia catalogado, alguns anos atrás, 270 títulos. O professor-doutor Waldomiro Vergueiro, responsável pelo departamento, possuía uma coleção particular com 15 mil revistas. Fundado em 1990, o NPHQ promove reuniões mensais, nos quais são discutidos textos de comics (www.eca.usp.br/nucleos/nphqeca).

Há também um livro que trata do assunto. ‘Literatura em quadrinhos no Brasil – Acervo da Biblioteca Nacional’ que conta a história das histórias em quadrinhos no país através de ensaios de quatro especialistas. Fartamente ilustrados, os ensaios têm como base o grande acervo de quadrinhos da Biblioteca Nacional, do qual fazem parte os livros da Editora Brasil-América (Ebal).


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Cenas da Paraíba no Festival de Cinema em Paris

Romance, de Guel Arraes, com cenas na Paraíba, abre o festival

Romance, de Guel Arraes, com cenas na Paraíba, abre o festival

Em Ano da França no Brasil, a capital tira uma lasquinha recebendo no bairro de Marais o 11º Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Grandes sucessos das produções brasileiras como “Romance”, de Guel Arraes, com cenas no Cariri Paraibano e “Meu nome não é Johnny”, de Mauro Lima, que teve 2 milhões de expectadores por aqui estão entre os filmes da mostra.

O evento receberá diretores, produtores e atores para conversar com expectadores nas salas de projeção, no Cinema Nouveau Latina. A mostra será competitiva – com votação para melhor filme, ator e atriz e será dividida em duas partes: ficção (29 abril a 5 maio) e documentários (6 a 12 de maio).

11º Festival de Cinema Brasileiro de Paris

Nouveu Latina
20, Rue Du Temple

www.festivaldecinemabresilienparis.com