A jarina é uma palmeira pequena que pode ser encontrada no norte da América do Sul, sobretudo na região amazônica. É conhecida também como “marfim vegetal” em português, “tagua” em espanhol, “ivory plant” em inglês e “Brasiliannische steinmüssee” em alemão. De crescimento lento, por anos não é possível ver seu tronco: aos dois metros de altura ela tem cerca de 40 anos. A palmeira é utilizada por populações locais na cobertura de casas, alimentação (do homem e de animais) e na confecção de cordas. A parte mais usada é a semente que depois de fatiada transforma-se em botões para roupas, porém seu uso já foi substituído pelo plástico. Hoje, com o aumento da demanda por produtos naturais — sobretudo depois da proibição do uso do marfim animal — a jarina voltou com força e diretamente ao mercado de luxo na composição de jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano e cabos de guarda-chuva.
A jarina é considerado atualmente a benfeitora do elefante africano pois substitui o uso do marfim do animal. Por serem tão semelhantes depois de polidos, alguns artesãos deixam um pouco da casca marrom nos seus produtos para provar que não usaram o marfim animal, proibido em todo o mundo.
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