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Livro retrata artista Dorival Caymmi “sem folclore”

Caymmi-sem-folcloreSegundo o pesquisador musical André Domingues, autor do livro “Caymmi sem Folclore” (adaptação de seu mestrado para a USP), o artista não cantou e sim, recriou a Bahia. Ele acredita que a arte caymmiana não está no universo do folclore, dos pescadores e de candomblé, mas no contexto da indústria cultural, no mundo do rádio, do disco e do cinema.O autor revela que Caymmi procurou dar certo, adotando a estratégia da tentativa e erro. Para o autor, Caymmi respondia com a sua obra a estímulos diretos daquele contexto e momento histórico — reforçando que a Bahia de Caymmi, pelo menos àquela época era essencialmente carioca, isso sim. Será que vai ter polêmica?

 

Caymmi Sem Folclore. De André Domingues. Editora Barcarolla. 150 págs., R$ 25.

Dia Nacional do Chorinho

pixinguinhaOps, foi ontem! Vale lembrar que objetivo da data é difundir conhecimentos aprofundados sobre o Choro, gênero musical genuinamente brasileiro.

O dia 23 de abril foi escolhida como o Dia Nacional do Choro para homenagear o músico Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha, que nasceu nesse dia, em 1897. Foi instituída oficialmente em 2000, quando foi sancionada lei originada de iniciativa da Escola de Choro Raphael Rabello, a primeira do gênero musical, fundada em Brasília há mais de dez anos.

Beto Brito e o cordel da Paraíba no Programa do Jô

beto-britoAcabamos de conhecer este artista genial na Rede Globo. Impressionante! E pensar que ele estava aqui do nosso lado, em João Pessoa, e a gente só foi conhecer ele agora, na TV…

Seu disco “Imbolê – cordel e som na caixa” é, de acordo com o seu release, “um caldeirão borbulhante  de todas as influências sonoras e literárias do nordeste brasileiro (…) Assim  caminha  o  Imbolê, entre guitarras distorcidas, violas e rabecas, zabumbas, cítaras e grooves eletrônicos, reverenciando a  alquimia das fusões entre o pop e o  regional, flertando  com  o rap-rock, sampleando com  as  baladas  e cirandas, na pancada irreverente do baião elétrico.”

O disco é produzido por  Robertinho  de  Recife, com  participação  especial  de Zé Ramalho e a poesia de  Zé Limeira.  Vem acompanhado de doze livretos autorais, recheados  de  martelos, ditados populares e emboladas, completando assim a obra.

Gostamos muito do que ouvimos. Confira vc mesmo em www.betobrito.com