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Luto: Paraíba perde 4 músicos em acidente

No dia 1 de julho, Radegundis Feitosa, Benedito Honório, Adenilton França o cantor Rogério da Orquestra Sinfônica da Paraíba faleceram vítimas de um acidente ocorrido na BR 361, entre as cidades de Itaporanga e Piancó, no sertão paraibano.

Radegundis Feitosa (foto) era doutor em trombone performance pela “The Catholic University of América” de Washington D.C., U.S.A (1991), mestre pela “The Juilliard School” de New York, U.S.A (1987) e bacharel pela Universidade Federal da Paraíba (1983) onde também lecionava. O músico também fazia parte do grupo Sexteto Brassil,  formado por professores do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba.

O Sexteto Brassil é o conjunto de metais e percussão com repercussão internacional. Confira a performance do grupo no vídeo abaixo. Além de Radegundis, fazem parte do grupo os músicos: Ayrton Benck, Cisneiro Andrade, Gláucio Xavier, Glauco Andreza e Valmir Vieira.

Hoje tem jazz em João Pessoa

A atriz Bia Sion estreou como cantora no Rio de Janeiro em 2006. Com direção musical e arranjos de Dôdo Ferreira, o show A Levada do Jazz ganhou registro em CD produzido pela própria artista. Na seleção, All of me (Seymour Simons e Gerald Marks), Cheek to Cheek (Irving Berlim) e Love for Sale (Cole Porter) e ainda quatro canções de George Gershwin & Ira Gershwin. O disco foi gravado entre fevereiro e outubro de 2008 no estúdio Tenda da Raposa. Marisa Alvarez Lima assina as fotos.

Show ‘A Levada do Jazz’.
restaurante IPPON – R. Professora Maria Sales, 314 – Tambaú
Hoje, 17/12 às 22h – Couvert artístico R$ 15,00
Para reservar mesas: 3214-8000

Justiça determina que bares paguem direitos autorais a artistas

Na última semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo aplicou a Lei de Direitos Autorais a favor de artistas, ao deferir liminar impedindo a constante execução de músicas sem licença autoral prévia praticada pelos bares Matrix (Trick Bar) e Fidalga 33, ambos localizados na Vila Madalena, bairro famoso pela concentração de bares e restaurantes na noite paulistana.

O autor da ação é o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), instituição que trabalha na defesa dos direitos autorais de titulares de música como compositores, intérpretes, músicos, editoras musicais e gravadoras. Segundo a advogada do Ecad, Alessandra Vitorino, os bares acionados vem resistindo ao pagamento de direitos autorais aos artistas desde 2004.

A decisão, proferida pelo Juiz Luiz Otávio Duarte Camacho, da 4ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, foi baseada no artigo 105 da Lei de Direitos Autorais, que determina a imediata interrupção da execução de músicas sem autorização prévia.

A Lei do Direito Autoral vigente no país assegura que somente os autores têm o direito de utilizar, fruir e dispor de sua obra, bem como autorizar a sua utilização por terceiros. No caso de execução pública de músicas, a autorização para utilização é fornecida pelo Ecad, que é o representante legal dos titulares, mediante pagamento prévio da retribuição autoral.

Fonte: Maxpress

babeldasartes@gmail.com

Livro retrata artista Dorival Caymmi “sem folclore”

Caymmi-sem-folcloreSegundo o pesquisador musical André Domingues, autor do livro “Caymmi sem Folclore” (adaptação de seu mestrado para a USP), o artista não cantou e sim, recriou a Bahia. Ele acredita que a arte caymmiana não está no universo do folclore, dos pescadores e de candomblé, mas no contexto da indústria cultural, no mundo do rádio, do disco e do cinema.O autor revela que Caymmi procurou dar certo, adotando a estratégia da tentativa e erro. Para o autor, Caymmi respondia com a sua obra a estímulos diretos daquele contexto e momento histórico — reforçando que a Bahia de Caymmi, pelo menos àquela época era essencialmente carioca, isso sim. Será que vai ter polêmica?

 

Caymmi Sem Folclore. De André Domingues. Editora Barcarolla. 150 págs., R$ 25.

Folclore da Itália em show pelo Nordeste

Num projeto de cooperação cultural e intercâmbio, a banda italiana Nidi d’Arac se apresenta pela primeira vez no Brasil no mês de outubro. Serão quatro shows nos Estados da Paraíba e Pernambuco onde o grupo vai apresentar a Pizzica, uma tradição folclórica do Salento, região Sul da Itália.

Nidi d’Arac significa “Ninho de Aranha” em alusão à sua base musical inspirada no “Tarantismo”. O folclore surgiu da picada da “taranta” (tarântula mediterrânea) — capaz de provocar crises histérico-compulsivas em suas vítimas  e um mal estar geral –, curável apenas através da terapia musical da Pizzica e pelo ritual purificante da dança, ao ritmo do pandeiro, flauta e do violino.

O intercâmbio entre a Itália e o Brasil prevê a realização de uma segunda etapa com a ida de um grupo do Nordeste brasileiro, que da mesma forma vai difundir a cultura nordestina naquele país. Toda a turnê do Nidi d’Arac será registrada por uma equipe de TV italiana, que vai acompanhar o grupo durante a viagem.

Os shows são beneficentes e toda a arrecadação será destinada a projetos sociais das cidades aonde o grupo se apresentará.

Campina Grande – 17 de outubro (Teatro Municipal Severino Cabral)
João Pessoa – 18 de outubro (Teatro Paulo Pontes)
Recife – 23 de outubro (Teatro Santa Isabel)
Recife – 24 de outubro (Teatro Armazém)

Realização e patrocínio: Consulado da Itália em Recife, Província de Lecce (Puglia – Itália) e Instituto de Cultura Mediterrânea.