Escultura de gente — O artista popular paraibano Oziel Coutinho era conhecido por aqui por seus móveis rústicos. No entanto, ganhou notoriedade em 2005, com uma escultura de mulher (foto) que abriu a exposição A Chita na Moda em São Paulo e na Galerie Lafayette, em Paris. Hoje está catalogado no Museu ACasa e tem peças em várias galerias do país. O ano passado ganhou lugar de destaque na Fenearte, em Recife/PE.
Escultura de bicho — É possível que Oziel nunca tenha lido Graciliano Ramos, mas a simplicidade e o realismo do cachorro manso esculpido por ele (foto abaixo) fazem resgatar na memória uma cena relatada em Vidas Secas:
Fabiano deu estalos com os dedos. A cachorra Baleia,
aos saltos, veio lamber-lhe as mãos grossas e cabeludas.
Fabiano recebeu a carícia, enterneceu-se.
— Você é um bicho, Baleia.

O artista popular Oziel Coutinho representa em suas obras a realidade do Agreste. Escultura do cachorro a gente chama de "Baleia", em referência a Vidas Secas.
O animalzinho de Oziel Coutinho é feito de tronco de mulungu. No acabamento, apenas pó de madeira, cola branca, tinta fosca e um leve desgaste com a lixa. As orelhas são de couro.
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