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Broches feito com zíperes (fecho eclair) reciclados

Um zíper ou fecho-de-correr (também chamado de fecho ecler ou fecho éclair) é uma ótima matéria-prima para a quem é criativo e adora artesanato contemporâneo, principalmente a criação de bijuterias para customizar bolsas e roupas. Os broches produzidos pela ZipPinning é referência dentro do contexto de moda handmade sustentável. Veja neste outro link alguns colares também produzidos com zíper reciclado.

Broches feitos com ziper (fecho de correr, fecho eclair) reciclados

Setor calçadista apóia punição para exploradores da natureza no Pará

Desde 31 de janeiro de 2010, as empresas que adquirirem couros, assim como produtos ou subprodutos desta matéria-prima, de fornecedores localizados no Estado do Pará, e que não apresentarem comprovante de entrada ao pedido de obtenção do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – incluindo, no mínimo, um mapa que contenha o polígono do imóvel, obtido com GPS de navegação – será punido na forma da lei.

Em documento enviado recentemente à Abicalçados, o Ministério Público Federal do Estado do Pará, esclarece que os ilícitos ambientais na Amazônia, mais especificamente naquele Estado, serão punidos. Os autores de infrações desta natureza, estejam eles em qualquer posição da cadeia produtiva, estão sujeitos às penalidades.

Para o setor calçadista, o assunto pode ser relacionado principalmente à pecuária e extração de couro. Conforme o texto elaborado pelo MPF, “adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de embargo é passível de multa”. Ficou esclarecido também que as atividades econômicas de exploração de recursos naturais são meramente toleradas pelo Estado, em virtude dos riscos sócio-econômicos e ambientais.

O MPF do Pará diz que aquele que utilizar matéria-prima natural deve internalizar os prejuízos e socializar os lucros, de forma a não prejudicar a sociedade pela exploração econômica por si depreendida.
ASCom Abicalçados

Anúncio Greenpeace ironiza conteúdo de revista

O Greenpeace está surpreendendo os leitores da revista Contigo com dois anúncios que ocupam páginas duplas em pontos separados da revista, interrompendo a leitura da revista de variedades e fofocas.

Um deles alerta: “Com o aquecimento global, 40% das espécies entrarão em extinção até 2050”. E completa: “Perdoe-nos por atrapalhar a sua leitura com tamanha futilidade”.

No outro, mais um aviso: “Em poucas décadas, 200 milhões de pessoas serão afetadas pela elevação dos oceanos. Desculpe incomodar você com um assunto tão banal”.

Artesanato brasileiro é diferencial no salão de design de Milão

Uma poltrona, uma chaise e um sofá revestidos com técnicas artesanais brasileiras estão em exposição no Salão Internacional de Móveis de Milão, que vai até o próximo dia 19 na Itália. A estratégia foi adotada pela Ronconi para ganhar mercado e diferenciar-se dos concorrentes.

Conforme explica a revista Época, o artesanato dá um tom de exclusividade para as peças, qualidade que decoradores e consumidores da alta decoração têm buscado para se diferenciar da padronização. A relevância do trabalho também se dá graças trabalho do design aliado ao das costureiras da Associação de Empreendedores Zumbi dos Palmares (AEZP), localizada na cidade de Colombo (PR).

Técnicas como fuxicos, colméia e amarradinho revestem sofás expostos em Milão.

Visite também http://www.babeldasartes.com.br/blog

“Meias órfãs”, projeto francês que inclui artesanato brasileiro, terá continuidade

meias-orfas1Já contamos aqui no blog como a estilista brasileira Márcia Carvalho, há duas décadas radicada na França, criou o projeto Meias Órfãs / Chaussettes Orphelines.
Apesar do projeto estar no calendário oficial do Ano da França no Brasil, ele prevê continuidade e deverá ocorrer anualmente, sendo realizado a cada ano em uma região brasileira. Em sua primeira edição ocorre no Estado de Alagoas. No entanto, atualmente, o projeto está cumprindo uma etapa no Rio de Janeiro e envolve campanha de coletas de meias e oficinas com estudantes brasileiros e costureiras da comunidade Cidade do Samba. Só depois disso, toda a produção vai culminar no município de Marechal Deodoro, a 27km de Maceió (AL), onde os alunos franceses, dirigidos pela própria estilista, vão aprender técnicas de rendas e bordados artesanais.

O projeto de intercâmbio alia cultura com sustentabilidade, design, reciclagem e técnicas tradicionais de artesanato. O objetivo final é que esse troca de aprendizados e experiências também cultume em uma exposição que será inaugurada no dia 10 de novembro, em Maceió. Até lá acompanhe a evolução do projeto no blog http://meiasorfasbrasil.blogspot.com/

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12º Congresso Nordestino de Ecologia/PE

De que forma os serviços e produtos que consumimos podem recuperar, conservar ou destruir recursos naturais? Até que ponto a nossa postura em relação ao consumo pode provocar desigualdades sociais? Para discutir estas questões,  a Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE) realiza o 12º Congresso Nordestino de Ecologia de 13 a 16 de outubro, no Hotel Fazenda Portal de Gravatá, em Pernambuco.
Na programação está prevista a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, minicursos, oficinas e apresentação de mais de 300 trabalhos técnicos-científicos de estudantes e profissionais de todo o Nordeste.
Criada em 1986, a SNE é uma Organização Não Governamental de caráter científico que agrega pessoas e instituições relacionadas ao meio ambiente.


Pauta Social

22 de setembro é o Dia Mundial Sem Carro: sejamos razoáveis, façamos o impossível!

Picture 15Todo mundo vive reclamando do trânsito e temos aí um agravante: nem todo mundo (ainda) tem um carro… mas já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa, imagine se cada um de nós resolvessemos, hoje, comprar um veículo também. Pois é, nós dois da Babel das Artes ainda não temos…

O que está em discussão no Dia Mundial Sem Carro é que o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impensável a existência de um carro por habitante no mundo.

Segundo um dados levantados pelo blog Entrementes, que pesquisou a International Road Federation (IRF) o país mais motorizado do mundo é Luxemburgo: 647 carros para cada 1 mil habitantes. Já no Brasil há 30 milhões de automóveis, o que dá uma média de 160 por mil habitantes (Denatran de 2007), um número que parece razoável, visto assim, de longe. .

Na região metropolitana de São Paulo, a pesquisa Origem e Destino realizada pelo Governo do Estado em 2007, apurou que havia 184 carros particulares para cada mil habitantes. Ou seja, o mercado de automóveis ainda tem muito pra crescer! Reflita: em São Paulo existem ainda 816 pessoas a cada mil habitantes planejando comprar um carro novo nos próximos anos.

Então, é chegada a hora de repensar nossas alternativas de ir e vir. Até porque, como defende o site mountainbikebh, o mais grave é que as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro.

Veja alguns números estarrecedores:

Enquanto a população de João Pessoa passou de 330 mil habitantes para quase 675 mil entre 1981 e 2007; no mesmo período a frota de veículos da Capital aumentou 451,7%. Em toda a Paraíba, a frota de veículos cresceu 245,4%, entre 1990 e 2007. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), esse foi o quinto maior crescimento registrado do Nordeste e o 14º do País (imagine os que estão em primeiro!). Em cidades como João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras, segundo o Detran, existe um veículo para cada quatro habitantes!!!!

Em São Luís/MA a frota cresceu 559,25% entre 1º de janeiro de 1988 e 1º de agosto deste ano.

Em Curitiba, de 1999 a 2006, o número de veículos aumentou 44,7%. A frota passou de 684.212 para 990.542. Com cerca de 1,8 milhão de habitantes, a média chegou a um veículo para quase dois habitantes em 2006. Atualmente, a capital paranaense já ultrapassou a marca de 1 milhão de veículos.

OS 10 ESTADOS BRASILEIROS COM MAIOR FROTA DE VEÍCULOS

1º. São Paulo – 17.590.270 de veículos
2º. Minas Gerais – 5.719.113
3º. Paraná – 4.367.980
4º. Rio Grande do Sul – 4.132.590
5º. Rio de Janeiro – 3.825.356
6º. Santa Catarina – 2.851.084
7º. Góias – 1.935.265
8º. Bahia – 1.751.763
9º. Pernambuco – 1.368.794
10º. Ceará – 1.287.276

Fonte: Lista 10 / Detran dos estados que mais possuem veículos em circulação até o início do 2º semestre de 2008.

Moda e artesanato brasileiro na Prêt-à-Porter Paris

A Prêt-à-Porter Paris,  que começou no dia 4 e vai até 7 de setembro, ocupa 65 mil m2 na Expo Porte de Versailles. É uma feira bianual de vestuário e acessórios criativos que tem 54 anos de tradição e ponto de encontro para designers e fashionistas que procuram antecipar elementos que estarão na moda nas próximas estações.

As empresas brasileiras que participam da Prêt-à-Porter Paris representam os segmentos de beachwear (Fruto do Mar), moda feminina (Anamaria Montezano, Márcia Ganem, Doisélles, Sassafrás, Alessa e Piccolina´s), moda festa (Carmem Venzons) e fitness (CCM Sports). Algumas delas, como a Fruto do Mar, fabricante de moda praia, e a Doisélles, especializada em peças de tricô,  estréiam na feira.

Fruto do Mar / foto: flickr Texbrasil

Fruto do Mar / foto: flickr Texbrasil

Sassafras usa detalhes artesanais/foto: flickr Texbrasil

Sassafras usa detalhes artesanais/foto: flickr Texbrasil

Doiselles/foto: flickr texbrasil

Tricô da Doiselles/foto: flickr Texbrasil

Carmen Venzons/foto flickr Texbrasil

Carmen Venzons/foto: flickr Texbrasil

Inaugurado em setembro de 2006, o Salão So Ethic dentro da feira Prêt-à-Porter Paris tem como finalidade apresentar apenas produtos ambientalmente corretos e de empresas com alguma preocupação social em sua gestão. Em 2009, mais de 50 empresas irão participar do espaço, entre elas marcas brasileiras e grupos de artesanato. Para participar do So Ethic, as marcas passaram por uma rigorosa seleção e precisam preencher três requisitos na condução de seus negócios: comércio justo, reciclagem e responsabilidade ambiental.

Este ano participam Algodão Colorido Natural (da Paraíba), 1001 Retalhos, Tudo Bom?, Amparo Brasil e Talentos do Brasil (que selecionou 7 grupos de artesanato de várias regiões, incluindo o bordado da Paraíba).

Algodão Natural da Paraíba Foto: divulgação

Algodão Natural de cultivo orgânico da Paraíba/foto: divulgação

1001 retalhos - Foto: flickr/texbrasil

1001 retalhos/foto: flickr texbrasil

CFW-Talentos do Brasil/ Foto: Flickr texbrasil

CFW entre os grupos do Talentos do Brasil/ foto: flickr texbrasil

Tudo bom - algodão reciclado Foto: flickr texbrasil

Tudo bom? usa algodão reciclado/foto: flickr texbrasil

Fonte: Abit e Sebrae

Arquiteto constrói casa carbono zero com técnica medieval

27% das emissões de gases na Grã-Bretanha vem de residências.

Modelo pode ser referência para construção em grande escala

A casa de quatro quartos tem construção em forma de arco. O projeto é uma adaptação de uma técnica medieval que utiliza tijolos finos para criar construções leves e duráveis. Assim, a casa adquire resistência estrutural e, ao mesmo tempo, evita a utilização de materiais que consomem muita energia na sua produção, como concreto armado.
A estrutura também fornece uma grande quantidade de massa térmica, permitindo a casa a reter calor, absorver flutuações de temperatura e reduzir a necessidade de sistemas de aquecimento ou resfriamento. Além de captar energia solar, um aquecedor de 11kW de biomassa foi instalado na casa para fornecer energia quando o sol tiver aparecido por alguns dias. O isolamento térmico é feito com papel de jornal reciclado.
“A construção mostra como o design contemporâneo pode promover materiais locais e integrar novas tecnologias para produzir um prédio altamente auto-sustentável”, afirmou o arquiteto responsável pelo projeto, Richard Hawkes, que será o primeiro ocupante da casa.

Detalhe: 27% das emissões de gases na Grã-Bretanha vem de residências. O governo britânico quer que todas casas novas sejam livres de emissões de gases causadores do efeito estufa em 2016.

Fonte: BBC Brasil

Ecobags é tema de livro e debate sobre moda e meio ambiente

Cada vez mais as Ecobags vão ganhando espaço nas vitrines, e, quem sabe, no dia-a-dia. Com direito a mesa-redonda sobre moda, design e meio ambiente junto com os Irmãos Campana, Isabela Capeto e Oskar Metsavaht, as bolsas ecológicas tornaram-se até tema de livro de Lilian Pacce. Lilian reuniu bolsas ecológicas com design de estrelados. Com isso, garantiu a atenção da mídia e dos fashionistas. Se as Ecobags não invadirem o cotidiano por consciência ecológica, que pelo menos seduzam a galera pela beleza ou pela grife. É… tomara que seja moda, não modismo. Vamos torcer!